Copa do Mundo Feminina 2023 atinge novos recordes de público e ingressos

Com as partidas de Matildas se tornando ingressos quentes, a corrida da Austrália para as semifinais da Copa do Mundo Feminina e o formato expandido de 32 times ajudaram a estabelecer recordes de participação no torneio.

O órgão regulador internacional do futebol disse na terça-feira que 1,77 milhão de ingressos foram vendidos para o torneio co-organizado pela Austrália e Nova Zelândia, com um total de 1.734.028 participantes para os 60 jogos.
O recorde de público para a edição de 2023 é de 75.784 pessoas em três jogos com capacidade restrita no Estádio de Sydney, construído para as Olimpíadas de 2000.

Segundo a FIFA, a média de público para os jogos nas 10 sedes foi de 28.900, mais de 7.000 acima da média dos jogos da edição de 2019 na França e mais de 4.000 acima da média histórica nas oito Copas do Mundo Femininas anteriores.

A competição foi ampliada de 24 para 32 times nesta edição. A Austrália chegou às semifinais pela primeira vez com uma vitória nos pênaltis (7 a 6) sobre a França em Brisbane no último sábado. A nação anfitriã enfrentará o campeão europeu
Inglaterra na quarta-feira em Sydney por uma vaga na final contra Suécia ou Espanha.

O país estará quase parado quando a semifinal for disputada. A seleção australiana de basquete masculino, que se prepara para a Copa do Mundo da Fiba no final deste mês, é apenas uma das muitas equipes que ajustam os horários de jogos ou treinos para garantir que possam assistir à seleção nacional de futebol feminino.

Liderados pela armadora do Atlanta Hawks, Patty Mills, os Boomers adiantaram o amistoso contra o Brasil em algumas horas na quarta-feira para que eles e seus torcedores pudessem assistir à transmissão da semifinal da Copa do Mundo Feminina.

Mills disse: “As Matildas realmente conquistaram a nação nesta Copa do Mundo. Assim como o resto do país, nosso time Boomers está focado em cada jogo, assistindo como um time.”